Ao alcance das mãos

Plasticultura ao alcance das mãos, facilitando o plantio e o manejo, e mudas produzidas pelos próprios produtores, viabilizando a antecipação do plantio e da colheita, são alternativas tecnológicas para a produção de morango no Rio Grande do Sul
Plasticultura ao alcance das mãos, facilitando o plantio e o manejo, e mudas produzidas pelos próprios produtores, viabilizando a antecipação do plantio e da colheita, são alternativas tecnológicas para a produção de morango no Rio Grande do Sul

Um novo sistema para o cultivo de morangos orgânicos em plásticos, desenvolvido pela Emater/RS-Ascar, vem proporcionando melhor qualidade de vida aos produtores, uma vez que os substratos e as mudas acomodadas em saco plástico são colocados em estruturas com altura que facilita o manejo.

Segundo o engenheiro agrônomo e extensionista Leandro Seger, uma das justificativas para a adoção do sistema é a possibilidade de elevar os sacos plásticos a uma altura em que o agricultor não precisa mais se abaixar, reduzindo a penosidade do trabalho. “Isso também gera interesse de outros integrantes da família em auxiliar na atividade”, destaca.

Outro benefício do sistema está relacionado à sanidade da planta. “A cultura do morango geralmente é suscetível a doenças. Quando identificado o problema nas mudas, pode-se manejar especificamente o saco daquela planta”, explica o extensionista, acrescentando que, de todo modo, é aconselhável proteger a cultura com estufa ou telado.

Sistema de irrigação 
Para atender às necessidades da planta, é sugerido o sistema de irrigação por gotejamento e fertirrigação. Na mesma estrutura em que é conduzida a água, pode ser utilizado um fertilizante líquido à base de esterco de galinha. “A proposta é potencializar o aproveitamento dos fertilizantes e, ao mesmo tempo, suprir a demanda de água da planta. O cultivo orgânico já apresenta produção de um quilo de morango por pé, com baixo custo”, enfatiza Seger.

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Fonte: Revista A Lavoura Edição Nº 696/2013

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