A segunda safra de milho em 2021 foi marcada por dificuldades climáticas em todas as regiões produtoras. Desde atrasos no plantio, até falta de chuvas para o desenvolvimento das lavouras, tudo contribuiu para uma redução nas estimativas de produção para as colheitas, que estão começando pelo Brasil.
De acordo com o analista de culturas da Geosys Brasil, Felippe Reis, a estimativa inicial era de 80 milhões de toneladas, mas neste momento já caiu para 67 milhões de toneladas. Novos cortes não foram descartados, especialmente devido ao alto risco de geadas no Paraná ou caso haja chuva na colheita.
O estado que mais sofreu neste ano foi o Paraná, com uma tendência de uma produtividade 40% menor do que a média dos últimos 15 anos, segundo cálculos da Geosys. Nos últimos dias voltou a chover no estado, porém, já é tarde demais para o milho, que agora corre o risco de enfrentar geadas com as temperaturas baixando nos próximos 10 dias.
Por outro lado, o Mato Grosso foi estado que se saiu melhor, mesmo com 45% das lavouras plantadas fora da janela indicada. Reis destaca que a umidade do solo mato-grossense esteve perto da média em muitos momentos e o desempenho poderá ser considerado razoável com a produção de 33.5 milhões de toneladas.
Assista a seguir a íntegra da entrevista com o analista de culturas da Geosys Brasil.
Fonte: Notícias Agrícolas
Equipe SNA