Alimentar embriões em ovos deve ser próxima revolução da avicultura , diz pesquisadora israelense

Utilização da tecnologia in ovo para injetar prebióticos ou probióticos tem potencial para “programar” o microbioma das aves. Foto: Divulgação 

Alimentar o embrião de galinha três dias antes da eclosão, com uma solução que contém vitaminas e outras substâncias, deve ser uma das revoluções nos incubatórios e na nutrição de aves. É o que destaca a pesquisadora israelense Zehava Uni, que falou sobre as últimas inovações na nutrição in ovo durante o 12º Simpósio Técnico de Avicultura, organizado pela Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), em Florianópolis (SC).  

Desde 2010, diversas pesquisas no mundo todo têm examinado o efeito de nutrientes variados no desempenho de frangos de corte. O interesse se deve à demanda global por aves livres de antibióticos. Em toda a União Europeia, por exemplo, os antibióticos em animais estão proibidos desde 2006.

 A utilização da tecnologia in ovo para injetar prebióticos ou probióticos tem potencial para “programar” o microbioma das aves. De acordo com Zehava, a partir de estudos de âmbito global é possível concluir que essa injeção de nutrientes e outras substâncias promove uma digestão melhor e desenvolvimento de maior capacidade de absorção ainda numa fase inicial, além de estimular o crescimento. A pesquisadora apresentou experimentos e dados sobre o tema.

A administração de substâncias in ovo começou ainda na década de 1990 com vacinas. O desenvolvimento e uso da técnica  provocaram a criação de maquinário específico, que pode também ser usado para a alimentação in ovo, conforme a israelense.

Fonte: Acav com edição  d’A Lavoura

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