
As negociações de algodão em pluma no mercado spot brasileiro foram limitadas ao longo de fevereiro pela “queda de braço” acirrada entre agentes. Segundo pesquisadores do CEPEA, a dificuldade em aprovar os lotes disponibilizados fez com que alguns players muitas vezes evitassem até mesmo discutir os preços. Isso levou vendedores a darem maior atenção ao mercado externo, lotes não aceitos por indústrias domésticas foram redirecionados para as exportações.
Ainda segundo o CEPEA, produtores também estiveram focados nas atividades de campo e no cumprimento dos contratos a termo, prevalecendo a posição firme especialmente para lotes com qualidade superior. Entre 31 de janeiro e 28 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 1,55%, fechando aos R$ 4,1781/lp no dia 28. A média de fevereiro, de R$ 4,1440/lp, ficou 5,70% superior à paridade de exportação, a maior vantagem para a cotação interna desde março/23.