Um equipamento inovador, desenvolvido em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, promete revolucionar o setor sucroalcooleiro nos próximos anos. O adaptador transforma o caminhão convencional em um equipamento agrícola, permitindo ao eixo do veículo expandir e retrair, o que torna o corte mecanizado da cana-de-açúcar mais produtivo. O diferencial é a facilidade de adaptar o veículo rapidamente para as vias rurais ou públicas, dependendo da necessidade.
O aumento da produtividade agrícola se tornou um dos assuntos mais discutidos atualmente por especialistas do setor, que têm apontado o pisoteio da rebrota da cana, conhecida como soqueira, como o principal vilão para diminuir a longevidade dos canaviais.
E a função do CG P300 é basicamente preservar o plantio, fazendo com que as rodas dos caminhões passem pelo arruamento das lavouras sem afetar os brotos que resultam em novas safras. “Com o prolongador de bitolas CG P300, é possível aumentar significativamente a produtividade no mesmo hectare explorado. Se fizermos uma conta simples da faixa de cana que deixa de ser pisoteada pela área total do canteiro, isso é extremamente expressivo. O aumento da produção pode chegar a milhões de toneladas”, afirma Valter Pereira, diretor da empresa Carcaças Guimarães.
Com o prolongador, a distância de centro a centro das rodas pode chegar a 3 metros, fazendo com que o caminhão se ajuste à distância da rua da cana, tornando o processo de canteirização um grande aliado da qualidade, eficiência e rentabilidade. “Hoje, em média, são feitos cinco cortes na mesma cana, sem necessidade de plantio, o que representa cerca de cinco anos. Porém, para ela crescer boa e ordenada do primeiro ao último ano, a soqueira deve ser preservada ”, relata Valter.
De acordo com ele, o equipamento ajudará o mercado agrícola e os agricultores que hoje precisam recorrer a improvisações nos caminhões, o que causa quebras constantes e aumento das manutenções. O prolongador de bitolas CG P300 está disponível com exclusividade na empresa Carcaças Guimarães, localizada no interior de São Paulo.
Fonte: Agrolink