Acre e Rondônia têm último ano de vacinação contra aftosa

A vacinação contra a febre aftosa de todo o rebanho bovino e bubalino estimou alcançar 217,4 milhões de animais.

Os estados do Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso encerram 2018 com um importante motivo para comemorar: este é o último ano de vacinação de rebanho contra aftosa. Estas regiões obedeceram às datas do calendário nacional.

Em maio do ano que vem, estas áreas ainda farão a vacinação dos animais, mas, já em novembro, estarão fora do calendário de vacinação de bovinos e bubalinos. O plano estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) prevê a retirada gradual da vacinação no País.

No primeiro semestre de 2018 ainda foram utilizadas as vacinas trivalentes (vírus A,C e O) e bivalentes (A e O), na dosagem de 5ml. Em novembro, a maior parte das vacinas era bivalente pela retirada do tipo C, pois há anos não é registrada mais a circulação viral desta cepa de vírus. No ano que vem, serão feitas duas mudanças significativas na vacinação: a primeira modificação acontece com o tipo de vacina que será apenas bivalente.

A segunda será a dosagem da vacina que passará a ser de 2ml, e poderá ser aplicada preferencialmente por via subcutânea por provocar menos reações, mas sendo aceita também a aplicação intramuscular.

Os produtores precisam estar atentos para usar a dose correta da vacina e não haver sobre dosagem no animal, o que pode provocar caroços, edemas, inchaços e até abscesso se houver contaminação. As campanhas iniciarão em 15 de março no Amazonas e seguirão até 15 de dezembro no Pantanal, concentradas nos meses de maio (1ª etapa) e de novembro (2ª etapa) na maioria dos estados.

Campanha de vacinação

A vacinação contra a febre aftosa de todo o rebanho bovino e bubalino estimou alcançar 217,4 milhões de animais. Assim, seguindo o calendário normal, que previa a vacinação em maio de todo o rebanho (201,2 milhões de cabeças), foram imunizados 197,8 milhões de animais, alcançando uma cobertura vacinal de 98,31%. Nada muda para os criadores de Santa Catarina, que não vacinam o rebanho desde 2000, já que o estado é considerado livre da doença sem vacinação.

No mês passado a meta da segunda etapa de vacinação era imunizar 96 milhões de animais com idade de até 24 meses. Os números finais da campanha de novembro deverão estar consolidados em janeiro de 2019.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp