A de Agro nasce com apoio do BTG e previsão de liberar R$1.8 bilhão em crédito em um ano

O mercado do agronegócio do Brasil recebeu nesta quinta-feira o anúncio da criação da agfintech A de Agro, que conta com o apoio do banco de investimentos BTG Pactual e pretende disponibilizar R$ 1.8 bilhão em créditos para produtores rurais ao longo do próximo ano.

Segundo a companhia, seu objetivo é facilitar a tomada de empréstimos com menos burocracia no setor. Em comunicado, a agfintech chamou atenção para os 450.000 agricultores que formam o mercado de crédito agrícola para pequenos e médios produtores.

“Nascemos para levar crédito ao campo, conectando vários players do mercado financeiro ao produtor. Vamos diminuir a burocracia do financiamento e melhorar a precificação”, disse o CEO da A de Agro, Rafael Coelho.

“Avaliamos o que realmente importa: a lavoura daquele produtor e não as médias regionais”, acrescentou o executivo, afirmando que a análise dessas informações resulta na criação de uma taxa mais atrativa para o produtor, embora cifras específicas para as operações não tenham sido divulgadas.

Monitoramento

A A de Agro destacou que possui uma pontuação de crédito baseada em oito fatores: escala da área, produtividade relativa, homogeneidade da lavoura, balanço de área dos últimos anos, relevância da cultura na região, experiência do produtor, clima e receita potencial estimada.

Parte desses dados, segundo a agfintech, é analisada a partir de imagens de satélite e serviços de inteligência artificial.

Além disso, a companhia também promete monitorar as áreas tomadoras de crédito, com o objetivo de mitigar os riscos durante o plantio da safra e “não ter surpresas”. “O financiador sabe antes o que o mercado demora alguns dias para tomar conhecimento”, disse Coelho.

Além do apoio do BTG Pactual, a A de Agro também carrega o histórico da empresa de tecnologia do agronegócio Agronow, que fornece serviços de monitoramento de safras. Na nova companhia, a agtech vai se tornar a “A de Agro Labs”, mantendo sua análise de propriedades rurais e de culturas como cana-de-açúcar, milho e soja.

 

 

Fonte: Reuters

Equipe SNA

 

 

 

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