Digitalização abre oportunidades para profissões emergentes no agro

Agro digital impulsiona novas carreiras no setor.

O processo de digitalização no agro, que continua a avançar com as novas tecnologias, está abrindo várias oportunidades de trabalho no setor. Segundo analistas, atualmente há cinco vagas para cada profissional disponível no mercado.

Uma pesquisa realizada pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostra que “a digitalização permite que a agricultura familiar se profissionalize, criando novos canais de acesso aos mercados consumidores e auxiliando no acesso à informação necessária para a gestão do empreendimento”.

Ainda segundo a GIZ, a digitalização “também pode atuar como um vínculo social, viabilizando a permanência de pequenos agricultores em áreas remotas, evitando o êxodo às grandes cidades, especialmente das novas gerações mais vinculadas com as tecnologias digitais”.

Com o foco voltado para a transformação digital, a agência alemã elencou algumas carreiras no agro que estão atraindo a demanda por novos profissionais. Entre elas, ganham destaque as atividades de técnico em agricultura digital, engenheiro agrônomo digital e técnico em agronegócio digital.

Ocupações

O técnico em agricultura digital atua na melhoria da produção das fazendas, promovendo, por meio da digitalização, o manejo integrado de pragas e doenças, o monitoramento de clima, a comercialização, entre outras atividades. É um profissional que precisa dominar os processos práticos do campo e das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

Uma segunda ocupação emergente é a de técnico em agronegócio digital, que é responsável pela implementação de projetos digitais em propriedades agrícolas, a partir do uso de TICs.

Entre suas principais funções estão identificar e mapear os problemas do campo e coordenar times em busca da solução para as necessidades de produtores agrícolas e dos demais stakeholders do agro. Neste caso, é necessário ter conhecimento em análise de dados, programação e gestão.

Outra opção é a de engenheiro agrônomo digital, que, segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, é um profissional que tem conhecimentos sobre Engenharia Agronômica e agricultura digital, com o domínio das tecnologias digitais para aplicação em processos e negócios.

Segundo a pesquisa da GIZ, este profissional também precisa saber a respeito de plantas e formas de plantio; análise de dados da produção agrícola; relevo e topografia da região onde irá trabalhar.

A agência alemã destacou ainda outras profissões que são consideradas emergentes no agro como operador de drones, agricultor urbano, cientista de dados agrícolas, engenheiro de automação agrícola e designer de máquinas agrícolas.

Fonte: Exame
Equipe SNA
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