Balança Comercial brasileira registra superávit de US$ 38.10 bilhões no ano até a terceira semana de julho

A Balança Comercial registrou um superávit de US$ 38.10 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de julho, com uma queda de 7,80% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio aumentou 24,80%, na mesma comparação, totalizando US$ 324.10 bilhões.

As exportações nesse período aumentaram 20,30% e totalizaram US$ 181.10 bilhões, enquanto as importações cresceram 30,90% e somaram US$ 143 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18/7) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No mês, até a terceira semana, o superávit foi de US$ 3.79 bilhões, um aumento de 2,70% em relação a julho de 2021, e a corrente de comércio registrou elevação de 38,20%, totalizando US$ 30.16 bilhões. As exportações aumentaram 33,10%, somando US$ 16.98 bilhões, e as importações tiveram alta de 45,50%, totalizando US$ 13.19 bilhões.

Apenas na terceira semana do mês, o superávit foi de US$ 1.387 bilhão e a corrente de comércio foi de US$ 13.184 bilhões, refletindo o total das exportações no valor de US$ 7.285 bilhões e importações de US$ 5.898 bilhões.

Exportações mensais

No acumulado do mês, as exportações da agropecuária aumentaram 66%, totalizando US$ 4.17 bilhões. A expansão foi puxada, principalmente, pelo aumento nas vendas de milho (+ 183,30%), café (+ 89,90%) e soja (+ 57,80%).

Na indústria extrativa, as vendas registraram alta de 2,60% até a terceira semana de julho, totalizando a US$ 3.81 bilhões. Os maiores aumentos foram das exportações de outros minerais em bruto (+ 111,30%), minérios de cobre e seus concentrados (+ 66,10%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 98%).

Já na indústria de transformação, os embarques aumentaram 38,40%, totalizando US$ 8.96 bilhões. Os maiores aumentos foram os das vendas de açúcares e melaços (+ 65,30%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+ 103,80%) e gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+ 188,60%).

Importações mensais

Do lado das importações, a Secex registrou uma queda de 0,30% das compras da agropecuária, que totalizaram US$ 227.96 milhões. Apesar da redução na média diária geral, houve um aumento das importações de trigo e centeio, não moídos (+ 32,10%), milho (+ 77,50%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+ 22,50%).

Na indústria extrativa, as importações aumentaram 24,80%, somando US$ 724.94 milhões. As maiores altas foram as das compras de fertilizantes brutos, exceto adubos (+ 197,20%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+ 52%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 65,2o%).

As importações da indústria de transformação cresceram 48,60%, totalizando US$ 12.13 bilhões. Os maiores aumentos foram os de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+ 128,70%), adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+ 187,90%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+ 137%).

Fonte: Ministério da Economia
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