O Índice de Custos de Produção de Leite (ICPLeite), calculado pela Embrapa Gado de Leite, aponta que o cenário dos gastos de produção segue pressionando o produtor.
O ano de 2021 começou com um aumento de 2,28% em janeiro. A maior variação ocorreu no grupo de mão-de-obra, em decorrência do reajuste anual do salário-mínimo. A inflação deste grupo foi de 5,45%.
Em seguida, o grupo de qualidade do leite registrou alta de 2,64%; o de alimentação concentrada aumentou 1,92% e o de produção e compra de volumosos, 1,27%.
Outros três grupos também apresentaram variações positivas: sanidade, energia e combustível e sal mineral, com as respectivas alterações: 0,66%, 0,62% e 0,02%. O grupo reprodução não se alterou.
Já na variação acumulada em 12 meses, o custo de produção de leite foi de 26,11%. A alimentação concentrada foi o que mais pesou no bolso do produtor. Além de ter a maior contribuição na ponderação do índice, a inflação deste grupo foi de 56,74%.
O mesmo ocorreu com o grupo de produção e compra de volumosos, segundo maior peso na ponderação e segunda maior variação acumulada, 13,01%.
Também merece atenção o grupo de qualidade do leite, que variou 9,98% devido ao aumento da demanda por material de limpeza, motivado pela Covid-19. O único grupo que acumulou deflação foi o de energia e combustível, que apresentou variação negativa de 5,02 %.
Fonte: Agrolink
Equipe SNA