Tereza Cristina afirma que pretende lançar um Plano Safra 2021/22 melhor que o de 2020/21

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta terça-feira que pretende lançar um Plano Safra 2021/22 “melhor” que o apresentado para a safra 2020/21.

“Vamos fazer o possível para que este Plano Safra (2021/22) atenda o maior número de produtores, mantendo o foco do Ministério no pequeno e médio produtor”, disse a ministra durante evento online de lançamento oficial do custeio antecipado da safra 2021/22 do Banco do Brasil.

No entanto, Tereza Cristina não detalhou de que forma o Ministério pretende incrementar o Plano Safra 2021/22. Na ocasião, ela reforçou que as contrações de crédito dentro da safra 2020/21 (entre julho de 2020 e janeiro deste ano) já somam R$ 135.4 bilhões, 17% a mais do que o volume contabilizado em igual período da safra passada. Do montante, R$ 72.7 bilhões (13%) se destinaram ao custeio da produção.

Sustentabilidade

A ministra mencionou que os recursos do programa ABC, voltados para atividades de recuperação de áreas e redução de emissões de gases de efeito estufa, já terminaram, mas celebrou que mais de 50 milhões de hectares tenham sido recuperados, entre pastagens degradadas e áreas em que foi adotado o sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF).

“Sustentabilidade é um tema importantíssimo hoje e não pode estar fora do (radar do) produtor rural brasileiro”, disse Tereza Cristina. Na cerimônia do BB, ela voltou a falar da necessidade do setor contar “cada vez mais com mais parceiros” de crédito rural “acreditando no nosso negócio”, assim como no “crédito novo”.

Insumos

A ministra destacou ainda a importância da oferta de recursos para os produtores anteciparem a compra de insumos para a próxima safra com preços mais baixos agora.

Como nesta época um grande número de caminhões segue das regiões produtoras para os portos do País, os veículos podem retornar com fertilizantes e outros insumos às áreas de produção, diminuindo o custo do frete para a indústria de insumos e, consequentemente, para os produtores.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Equipe SNA

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