As importações chinesas de milho alcançaram 1.23 milhão de toneladas em novembro, volume 1.142,20% superior ao registrado em novembro de 2019, segundo dados divulgados pelo Departamento de Alfândegas da China (GAAC, na sigla em inglês). No acumulado do ano, o país importou 9.04 milhões de toneladas do cereal.
As compras de soja totalizaram 9.59 milhões de toneladas em novembro deste ano, com aumento de 15,80% em relação ao período do ano passado. Nos 11 meses do ano, o país asiático importou 92.80 milhões de toneladas da oleaginosa.
Dentre os derivados da soja, a China adquiriu 40.000 toneladas de óleo em novembro deste ano, com queda de 23,70% em relação ao volume registrado um ano antes. De janeiro a novembro deste ano, a importação da commodity totalizou 890.000 toneladas.
Trigo, algodão e óleo de palma
De trigo, os chineses importaram 800.000 toneladas no mês passado, com aumento de 77,60% na comparação anual. Nos 11 meses do ano, as importações do cereal pelo país asiático totalizaram 7.49 milhões de toneladas.
A China importou ainda 200.000 toneladas de algodão no mês passado, com alta de 86,60% em relação ao mesmo período de 2019. A importação da fibra natural totalizou 1.80 milhão de toneladas entre janeiro e novembro deste ano.
Já as compras chinesas de óleo de palma atingiram 460.000 toneladas em novembro, volume 27,80% menor que o importado um ano antes. Nos onze meses do ano, a importação da commodity atingiu 4.03 milhões de toneladas.
Lácteos, açúcar e fertilizantes
De lácteos, 310.000 toneladas foram importadas pela China em novembro, 9,10% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e novembro, o país comprou 3.05 milhões de toneladas de produtos lácteos do mercado externo.
As importações chinesas de açúcar somaram 710.000 toneladas em novembro, com aumento de 114% em relação a novembro de 2019. No acumulado do ano, as importações do adoçante alcançaram 4.36 milhões de toneladas.
As compras de fertilizantes foram de 960.000 toneladas, com alta de 78,40% em relação a novembro do ano passado. De janeiro a novembro, a China importou 9.93 milhões de toneladas de adubos.
Carnes
As importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 770.000 toneladas em novembro deste ano, volume 20,30% maior do que o adquirido em igual mês do ano anterior. A despesa com a importação do produto aumentou 3,20%, atingindo US$ 2.344 bilhões no mês. Nos 11 meses do ano, o país asiático importou 8.95 milhões de toneladas de carnes e miúdos.
As importações de carne suína somaram 330.000 toneladas em novembro, volume 39,40% superior ao do mesmo mês do ano passado. Em valor, o aumento foi de 44,40%, para US$ 927.5 milhões. No acumulado do ano, o país asiático importou 3.95 milhões de toneladas de carne suína.
De carne bovina, o país asiático importou 170.000 toneladas em novembro, com queda de 9,90% na comparação anual. O valor desembolsado com o produto foi 25,10% menor, de US$ 739.02 milhões. De janeiro a novembro deste ano, a China comprou 1.91 milhão de toneladas de carne bovina do exterior.
Os dados mostram que o país mantém a dependência de compras externas desses produtos para abastecimento doméstico, mesmo com a suspensão de embarque de diversos frigoríficos em decorrência do Covid-19.
O aumento das importações chinesas de carnes é resultado principalmente dos surtos de Peste Suína Africana (ASF, na sigla em inglês) que dizimaram boa parte do seu plantel de suínos nos últimos dois anos.
Fonte: Broadcast Agro
Equipe SNA