Soja: Preço segue em alta; área de soja deve aumentar no Brasil
Os preços internos da soja seguem em alta. No acumulado da parcial de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) subiu 5,20%, para R$ 155,85/saca na sexta-feira, 9. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 5% no mesmo comparativo, para R$ 153,53/saca de 60 kg na sexta-feira.
Segundo pesquisadores do CEPEA, os preços atraentes, a maior liquidez e o baixo risco do cultivo, especialmente quando comparado com outras concorrentes em área, devem elevar em 2,50% a área com soja na temporada 2020/21, segundo a primeira estimativa da Conab. Esse crescimento está abaixo da taxa média dos últimos 15 anos (de 4,70% a.a.), mas em linha com o registrado nos últimos cinco anos (de 2,70% a.a.). Segundo a Conab, a área a ser semeada deve ser 37.88 milhões de hectares, resultando em produção de 133.67 milhões de toneladas, 7,10% acima da safra anterior.
Milho: Indicador atinge R$ 68,00/saca
Na sexta-feira, 9, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) atingiu R$ 68,12/saca de 60 kg, forte alta de 7,06% no acumulado da parcial de outubro.
Segundo pesquisadores do CEPEA, a baixa disponibilidade doméstica, a posição firme de vendedores e a demanda aquecida nos portos sustentam o movimento de alta dos valores, que é observado em praticamente todas as praças levantadas pelo CEPEA. Em alguns casos, cooperativas e consumidores cedem e pagam os preços maiores pedidos por vendedores para conseguir realizar novos negócios.
