Relatório sobre o cenário global para a carne suína elaborado pela Agrinvest Commodities mostra que a Peste Suína Africana (PSA) deve continuar a prejudicar a produção mundial da proteína, principalmente na Ásia. A redução da produção global deve ser em torno de 7,50%, o que poderá fazer com que, pela primeira vez na história, a produção mundial de carne de frango ultrapasse a de carne suína.
Apesar da redução dos rebanhos por causa da PSA, a China continua a ser o maior produtor de suínos do mundo, representando 36%. Entretanto, devido a esta diminuição de produção, em 2020 será preciso aumentar as importações de carne suína em 57% em relação ao ano passado, chegando a 3.85 milhões de toneladas.
Outros importantes países importadores de carne suína citados pela Agrinvest são o Japão, com 1.49 milhão de tonelada/ano; México, com 950.000 toneladas/ano e Coreia do Sul, com 630.000 toneladas/ano.
A exportação mundial de carne suína em 2020 deverá alcançar 10.48 milhões de toneladas, um aumento de 1,21%. O Brasil figura em quarto lugar entre os principais países exportadores, com 1 milhão de toneladas/ano. Para o País, as exportações de carne suína devem aumentar 39.000 toneladas ou 4,06% em comparação a 2019.
Além da estimativa de crescimento nas exportações e também na produção de carne suína no Brasil, em torno de 3,90%, segundo a Agrinvest, o consumo interno do produto deve registrar aumento de 0,51%. Vale lembrar que consumo doméstico de carne suína representa 76% e as exportações equivalem a 24% da produção brasileira.
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