As exportações de carnes da segunda semana de março (8 a 14, cinco dias úteis) sofreram redução em relação ao mesmo período da primeira semana, como se pode constatar pela tabela abaixo. Ou seja: a receita cambial, pela média diária, recuou de US$ 69.498 milhões para US$ 58.501 milhões, com queda de quase 16%.
Com isso, a média dos primeiros dez dias úteis do mês, próxima a US$ 64 milhões/dia, retrocedeu perto de 9,50% em relação ao mês anterior, enquanto em comparação a março de 2019, registrou evolução inferior a 2%.
Tudo isso, porém, tem pequeno significado em termos de receita ou mesmo de volume, porque, como foi dito há uma semana, março corrente tem mais dias úteis. Assim, projetando-se os embarques já efetuados para a totalidade do mês (22 dias úteis) tem-se as seguintes perspectivas de volume:
– Carne suína: 65.300 toneladas, com aumento de 12% e 38% sobre o mês anterior e o mesmo mês de 2019, respectivamente;
– Carne bovina: 131.200 toneladas, com alta de quase 17% sobre fevereiro último e de mais de 10% sobre março do ano passado;
– Carne de frango: 330.000 toneladas, com aumento mensal de apenas 1,75% e anual de cerca de 4%.
Com relação aos preços, até o momento apenas a carne bovina registra ligeira queda em relação ao mês anterior (- 0,14% sobre fevereiro passado), enquanto em comparação a março de 2019, é a carne de frango que indica ligeira queda (- 0,89%).
Isso, porém, não afeta a receita cambial, que deve aumentar em termos mensais (+ 13% a carne suína; + 18% a bovina; + 3,60% a de frango), ou em termos anuais (+ 67% a carne suína; + 33% a bovina; + 3% a de frango).
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