Os preços do milho subiram mais 0,74%, elevando o acumulado do mês para 1,82% em 4 dias apenas, segundo informou a pesquisa diária do CEPEA. Segundo a T&F Consultoria Agroeconômica, dois fatores principais motivaram essa questão.
“Os dois principais fatores do dia foram: a) ainda o clima no Rio Grande do Sul, onde não choveu em algumas regiões, afetando a safra local com perda estimada em 1 milhão de toneladas e b) necessidade de compras por parte de pequenos granjeiros, que, pelo pouco volume e pouca capacidade de armazenagem e financeira, costumam pagar mais caro os preços dos lotes”, indicou a T&F.
Sendo assim, segundo o CEPEA os preços médios do milho pagos na região de Campinas, principal praça de referência para o milho nacional, registraram alta de 0,74%, elevando os ganhos acumulados no mês para 1,82%. “A pesquisa da T&F registrou vendedores a R$ 45,00 e compradores a R$ 43,50 no Oeste do Paraná. Em Campos Gerais o milho tem comprador a R$ 43,00 nas fábricas no mercado spot, R$ 42,00 no porto e R$ 43,00 no mercado futuro para abril posto fábricas. No Rio Grande do Sul preços do milho entre R$ 41,00/R$ 42,00 no interior, mas as indústrias estão focadas em receber seus contratos negociados anteriormente e buscando ofertas para fevereiro”, indicou.
“No Rio Grande do Sul, houve negócios de lotes entre 200 e 1.000 toneladas a R$ 46,00/saca em Passo Fundo, Ijuí, Carazinho e Erechim e a R$ 46,30/saca nas regiões de Lagoa Vermelha e Vacaria, com retirada imediata e pagamento em 10 dias. Esses volumes abastecem os pequenos criadores e as fábricas de ração. Antes do Natal, negócios saíram no Estado entre R$ 45,50 e R$ 46,00/saca. Os grandes compradores pagam ao redor de R$ 43,00/saca, no Estado”, completa.
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