As exportações totais de carne bovina, incluindo o produto in natura e processado, alcançaram o recorde de 1.847.000 toneladas em 2019, aumento de 12,40% em relação ao volume embarcado em 2018, informou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). O faturamento do ano passado também foi recorde, atingindo US$ 7.59 bilhões, aumento de 15,50% na comparação anual. Os resultados foram impulsionados por compras da China e superam as estimativas da entidade em dezembro, de aumento de 11,30% no volume e de 13,30% na receita em relação ao desempenho de 2018.
Afetada pelo surto de Peste Suína Africana (PSA), a China se consolidou como o principal destino de exportação da proteína bovina do Brasil, respondendo por 26,70% do total embarcado pelo País. Em 2019, as exportações para o mercado chinês totalizaram 494.078 toneladas, aumento de 53,20% na comparação com 2018. Em receita, o aumento foi de 80%, para US$ 2.67 bilhões.
Na última quinta-feira (2), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia informou que as exportações de carne bovina in natura totalizaram 1.521.000 toneladas nos 12 meses, 12,50% acima do total de 1.351.000 toneladas de 2018. A receita foi de US$ 6.362 bilhões, 8,50% maior que a de 2018, de US$ 5.861 bilhões.
A estimativa da ABIEC é de que o ritmo de crescimento de vendas se mantenha em 2020, puxado pela possível habilitação de novas plantas para a China e pela abertura de novos mercados, segundo projeção divulgada em dezembro. Neste ano, a entidade espera que os volumes exportados aumentem 13%, alcançando 2.067.000 toneladas. Em relação ao faturamento, a expectativa é de um crescimento 15%, com receita de US$ 8.5 bilhões.
ABIEC