A Aprosoja Brasil informou que o avanço da produção de soja no País se deu em áreas de pastagem e não via desmatamento.
A entidade se mostrou contrária à moratória da soja – trecho presente no acordo entre Mercosul e União Europeia, e firmado entre ONGs, governo e a agroindústria brasileira com o compromisso de não adquirir o produto de áreas desmatadas.
Fabrício Rosa, diretor executivo da Aprosoja Brasil, enfatizou que a soja não é fator principal para o desmatamento e que o produtor brasileiro é o que menos desmata.
“Na verdade temos acompanhado o tema. Os dados disponíveis mostram que o Brasil é o único país do mundo que é mega diverso no bioma e que preserva sim, e boa parte disso dentro propriedades rurais, ou seja, o produtor brasileiro é o único que realmente tem papel relevante no meio ambiente, até mundialmente falando”, disse Rosa.
“Por outro lado, foram realizados estudos nos últimos dez anos demonstrando que o cultivo da soja tem avançado no território brasileiro apenas por meio de áreas de pastagens, o que, sem dúvida, representa um dado importante quando sofremos pressões de que a soja tem um papel relevante no desmatamento da vegetação nativa brasileira”.
Por fim, Rosa afirmou que a soja não pode ser sempre apontada como a causadora do todos os desastres ambientais.
“Quanto à problemática de dizer que a soja está degradando o Cerrado do Matopiba, de 70% da área do Cerrado, apenas 5% dela é ocupada com soja, e isso não consegue justificar a pressão em cima dos produtores da oleaginosa dessa região”, disse.
Canal Rural
