O USDA, nesta terça-feira (9/4), atualizou os novos números mensais de oferta e demanda e reduziu os estoques de finais de soja dos EUA em relação às suas estimativas de março, ao passo em que aumentou os de milho.
Todavia, como já era esperado, os números foram pouco alterados, principalmente os da soja, e trouxeram pouca ou quase nenhuma surpresa para o mercado.
Os estoques norte-americanos da oleaginosa foram estimados em 24.36 milhões de toneladas, contra 24.49 milhões de toneladas do boletim anterior. O número veio abaixo da média das expectativas do mercado de 24.85 milhões de toneladas, mas dentro do amplo intervalo esperado de 23.05 a 28.9 milhões de toneladas.
O esmagamento e as exportações dos EUA foram mantidos, enquanto as importações caíram de 540.000 para 460.000 toneladas.
Soja/Mundo
O USDA revisou para cima a safra mundial de soja para 360.58 milhões de toneladas, contra 360.08 milhões de toneladas de março. Assim, os estoques finais subiram de 107.17 para 107.36 milhões de toneladas.
O relatório mostrou também um crescimento da safra brasileira de 116,5 para 117 milhões de toneladas e um aumento dos estoques finais do Brasil para 25.43 milhões de toneladas.
As exportações brasileiras foram mantidas em 79.5 milhões de toneladas. Nos números da Argentina foram alterados somente os estoques finais, que caíram para 28.25 milhões de toneladas.
Milho/EUA
Já os estoques finais de milho do país foram estimados em 51.69 milhões de toneladas, contra as 46,61 milhões de toneladas do mês anterior. O mercado estimava a média de 51.13 milhões de toneladas.
O USDA reduziu as suas estimativas relacionadas ao uso do cereal na produção de etanol para 139.71 milhões de toneladas e as exportações norte-americanas também, para 58.42 milhões de toneladas. No boletim anterior, esses números eram 140.98 e 60.33 milhões de toneladas, respectivamente.
Milho/Mundo
A produção global também aumentou e foi estimada pelo USDA em 1.107.38 bilhão de toneladas, contra 1.101.16 bilhão de toneladas do relatório de março. Os estoques finais do cereal, consequentemente, também cresceram, alcançando 314.01 milhões de toneladas.
O boletim mostrou ainda uma safra maior de milho no Brasil, de 96 milhões de toneladas, e na Argentina, de 47 milhões de toneladas. Do mesmo modo, o USDA aumentou as exportações dos dois países para 31 e 30.5 milhões de toneladas, nesta ordem, e reduziu os estoques finais para 6.81 e 6.58 milhões de toneladas.
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