Em um ano marcado por discussões a respeito de custos de transporte e tabelamento mínimo de fretes, o Esalq-Log (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial) realizou na última sexta-feira (14/12) a 7ª edição do “Café da Manhã com Logística”, evento destinado a apresentar e discutir os principais acontecimentos logísticos do ano e projetar as perspectivas para 2019.
Em suas apresentações, pesquisadores do grupo abordaram o panorama do agronegócio de 2018, destacando os desdobramentos da lei aplicada para valores praticados nos fretes agrícolas.
Com os desdobramentos da tabela mínima de fretes, agentes do setor manifestaram preocupação com as incertezas, demonstrando receio em relação aos impactos causados nas mais diferentes áreas ligadas à movimentação de cargas agrícolas.
No “Café da Manhã com Logística”, o coordenador geral do grupo, professor José Vicente Caixeta Filho, divulgou que está sendo firmado um acordo entre o Esalq-Log e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para cooperação e assessoria técnica a ser realizada para aquele órgão público, principalmente no tocante à revisão das tabelas de valores mínimos de fretes.
Outro tópico de destaque do evento foi a participação de pesquisadores que apresentaram resultados das áreas analisadas pelo grupo como o mercado de grãos, fertilizantes, custos de transporte e o setor sucroenergético.
“Aqui consolidamos um ciclo da informação, que começa quando o pesquisador do Esalq-Log coleta semanalmente as informações com os diferentes agentes do mercado, processa esses dados e devolve as informações ao mercado por meio de indicadores e eventos como o Café da Manhã, realizados constantemente pelo grupo”, disse o coordenador técnico do Esalq-Log, Thiago Guilherme Péra.
Com a participação de cerca de 70 inscritos, o evento também apresentou previsões para o próximo ano, entre elas, projeções a respeito de produção, armazenagem e movimentação de cargas para 2019, e arrecadação de mantimentos para serem doados às instituições assistenciais de Piracicaba.
Fonte: Esalq/USP