Conab estima produção entre 233.7 e 238.3 milhões de toneladas na safra 2018/19

Os produtores devem colher entre 233.7 e 238.3 milhões de toneladas na safra 2018/19. Já a área de cultivo pode variar entre 61.9 e 63.1 milhões de hectares. É o que aponta o segundo Levantamento de Grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (8/11). Segundo o documento, neste cenário, a produção tende a ser de 2,5% a 4,5% superior à registrada no período passado.

Soja e milho continuam sendo os destaques entre os produtos. As condições climáticas estão favoráveis, até o momento, especialmente para a soja. Para se ter uma ideia, mais de 80% da oleaginosa já foi plantada em Mato Grosso. Comparado ao mesmo período na safra passada, este índice estava em 40,5%.

Diante desse cenário positivo, a área deve ficar entre 35.4 e 36.1 milhões de hectares, o que pode gerar uma produção variando entre 116.7 e 119.3 milhões de toneladas.

O milho deve registrar uma colheita entre 90 e 91 milhões de toneladas, ocupando uma área que pode ser de 16.7 milhões, chegando até a 16.8 milhões hectares. A primeira safra do grão também encontra um clima adequado. A área plantada em Minas Gerais, na época do levantamento, chegava a 45% da área total prevista e no Rio Grande do Sul, a 70,4%.

O algodão segue com o mercado favorável, impulsionando a elevação de área em relação à safra passada, podendo chegar a 1.4 milhão de hectares. O resultado imediato é o aumento da produção, com uma colheita que poderá ser 16,7% superior, chegando a 2.3 milhões de toneladas.

O feijão apresentou uma diminuição no movimento de queda da área e produção, em comparação com o último levantamento divulgado. Essa leve recuperação deve-se à maior intenção de plantio do feijão-caupi na primeira safra, principalmente no Estado da Bahia.

Já as culturas de inverno ainda estão em colheita. O destaque vai para o trigo, que tende a apresentar melhor desempenho na safra deste ano, mesmo com as adversidades climáticas registradas nas principais regiões produtoras.

Confira aqui o relatório da Conab na íntegra.

 

Fonte: Conab

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