A oferta de soja em grão na safra 2017/18 pode ficar muito próxima da temporada anterior, enquanto a demanda para esmagamento deve seguir firme e recorde, assim como as ofertas de farelo e óleo.
No agregado, a relação estoque final/consumo de soja, no entanto, pouco deve se alterar, cedendo ligeiramente em relação à safra anterior, mas ainda nos maiores patamares da história.
Portanto, segundo pesquisadores do CEPEA, não são esperadas grandes alterações nos preços da soja no curto e médio prazos. Somente choques mais expressivos de oferta podem mexer com mais intensidade nas cotações no correr de 2018.
Quanto às exportações, estima-se que o Brasil embarque 65.5 milhões de toneladas na temporada 2017/18, 3,7% a mais do que em 2016/17.
CEPEA