O mercado nacional de fertilizantes organominerais vem crescendo nos últimos 6 anos (de 2005 a 2012) 16% ao ano. Em 2012, esse mercado representou 10% do consumo de NPK no Brasil, e a tendência é de crescimento ainda maior para os próximos anos.
A informação é do pesquisador de Fertilizantes do Solo e Tecnologias de Fertilizantes da Embrapa Solos, José Carlos Polidoro, durante palestra no V Fórum Abisolo, promovido em Ribeirão Preto (SP), pela Abisolo – Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal. palestra sobre “Fertilizantes Organominerais: Aspectos Tecnológicos e Mercadológicos”.
Ao abordar o tema “Fertilizantes Organominerais: Aspectos Tecnológicos e Mercadológicos”, Polidoro citou alguns fatores determinantes que vem alavancando o mercado de fertilizantes organominerais. Até 2005, as entregas eram principalmente destinadas a mercados especializados, como horticulturas e jardinagens.
Após 2006, houve uma ampliação do mercado para produção de grãos, fibras e cana-de-açúcar. “Os motivos para essas mudanças foram o aumento dos preços das commodities, trazendo uma relação de troca positiva para o agricultor, e também a imagem dos fertilizantes organominerais de eficiência agronômica aumentada”, explica.
Ainda de acordo com Polidoro, é esperado um significativo aumento da produção nacional de fertilizantes organominerais de 3,5 milhões para 8 milhões de toneladas/ano até 2015 e para 15 milhões de toneladas até o ano de 2020. “Isso representa uma grande oportunidade para quem tem a matéria prima orgânica, principalmente resíduos”, conclui.
Por Equipe SNA/SP