Em uma sessão típica que antecede os relatórios importantes do USDA, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago registraram tímidas oscilações em um pregão de baixa volatilidade. Os principais vencimentos fecharam estáveis, com exceção do contrato setembro, que fechou em baixa de 1 centavo, cotado a US$ 9,66 o bushel. O novembro, que é o mais negociado nesse momento, fechou cotado a US$ 9,73 ¼ o bushel.
Segundo expectativas, o relatório mensal de oferta e demanda que o USDA divulgará nesta quinta-feira, 10 de agosto, deverá apresentar números menores para a safra de soja nos EUA, que caso sejam confirmados, segundo analistas e consultores de mercado, poderiam dar um suporte às cotações.
Ao mesmo tempo, o mercado segue com as atenções voltadas para o clima no Meio-Oeste, uma vez que esse é o mês de agosto é o de definição para a soja norte-americana, que precisa de condições favoráveis para se concluir bem em pontos onde o desenvolvimento é favorável e para se recuperar onde as adversidades foram mais severas.
E para os próximos dias, segue a irregularidade climática nas principais regiões produtoras.
“Há boas chuvas sendo esperadas para o centro das Planícies, para o Delta e norte do oeste do Meio-Oeste dos EUA durante o próximo final de semana, que continuarão a favorecer a umidade e o desenvolvimento tardio das lavouras de soja e milho nessas regiões”, informou a agência climática MDA Weather.
No entanto, a seca também chama atenção ainda no centro e oeste de Iowa, norte e leste do Missouri, sul e oeste de Illinois, ainda de acordo com o MDA.
O analista de mercado Richard Feltes, afirma que com essa previsão climática, a sua consultoria, a Futures International, se mantém positiva para os preços da soja e do milho. “Com apenas 30% de cobertura das chuvas nos próximos 5 dias no Meio-Oeste, o sentimento é de que a produtividade está se perdendo”, disse.
