A segunda safra de feijão no Paraná já está totalmente colhida e atingiu um volume de 339 mil toneladas, 14% maior que a produção obtida no mesmo período do ano passado. Apesar disso, as lavouras apresentavam um potencial produtivo estimado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), de 455 mil toneladas.
Segundo o economista Methódio Groxco, houve perda de 25% sobre o potencial produtivo em decorrência das primeiras geadas que atingiram as lavouras de feijão no sudoeste do estado, no mês de abril. Além disso, ocorreram chuvas em excesso entre os meses de maio e junho que também prejudicaram as lavouras.
Segundo Groxco, a comercialização do feijão este ano está mais lenta porque o mercado está com muita oferta, com grandes volumes do grão vindos de outros estados e também da Argentina. Além disso, no período de férias reduz-se o consumo de feijão, o que vem provocando queda nos preços pagos ao produtor. No mês de julho, o feijão de cor está com queda de 42% e o feijão preto, com 70% de redução.
Chuvas na Bahia atrapalham a colheita dos primeiros lotes
O levantamento da safra do Mato Grosso aponta que a área total vai ficando longe das estatísticas oficiais. Dos 55 mil hectares estimados, a realidade é que a área ficará entre 40/45 mil hectares e com uma produtividade que dificilmente será, na média, maior do que 30 sacos.
As chuvas na Bahia atrapalham a colheita dos primeiros lotes. Assim que se precisou de produto de melhor qualidade, voltaram a pagar R$ 115,00 em Minas Gerais e R$ 110,00 no Vale do Araguaia.
Fonte: Notícias Agrícolas