Próximas das 500 mil toneladas, as exportações de carnes in natura de junho passado aumentaram 7,68% em relação ao mês anterior, mas retrocederam 7% na comparação com junho de 2016. Neste caso, culpa exclusiva da carne de frango, cujo volume embarcado no mês retrocedeu quase 11% em relação a junho do ano passado. De toda forma, a queda não chega a surpreender, sobretudo porque em junho de 2016 foi registrado o maior volume não apenas daquele exercício, mas dos últimos 22 meses.
A lamentar, de toda forma, o retrocesso generalizado nos preços médios em comparação ao mês de maio passado. E, ainda, a desaceleração observada em relação a junho de 2016. Pois, sob esse aspecto, apenas a carne suína continua apresentando a mesma (alta) valorização dos meses anteriores. Uma vez que o volume aumentou pouco mais de 10% e os decréscimos no preço foram relativamente baixos, a receita cambial, quando comparada à do mês anterior, aumentou perto de 10%.
Mas em comparação a junho de 2016, o acréscimo não chegou a 2,5%, pois o resultado do mês foi puxado para baixo pela queda (de 7,31%) na receita da carne de frango. Mesmo assim o produto respondeu por, praticamente, 50% da receita cambial obtida pelas carnes no mês de junho.
Fonte: AviSite