Indicadores Cepea: café, algodão e uva

Café: indicador do robusta recua mais de 5% em abril

As cotações de café robusta seguem em queda no mercado brasileiro. Segundo analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores são pressionados especialmente pelo avanço da colheita em Rondônia, pela proximidade das atividades no Espírito Santo e também pelo retorno da cobrança do Funrural (Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural).

No acumulado parcial deste mês (entre 31 de março e 11 de abril), a baixa chega a 5,3%, com o Indicador Cepea/Esalq do robusta do tipo 6, peneira 13 acima, fechando a R$ 415,05/saca de 60 kg na terça-feira (11) – a retirar no Espírito Santo. Trata-se do menor valor nominal desde o final de julho do ano passado. Mesmo com as quedas, as negociações envolvendo o robusta podem se intensificar com o avanço da colheita, visto que a indústria deve retomar as aquisições, a fim de aumentar seus estoques.

 

Algodão: valores oscilam e ritmo de negócios é lento

Os preços do algodão em pluma têm oscilado desde o início de abril. O Indicador Cepea/Esalq com pagamento em 8 dias, referente à pluma 41-4 posta em São Paulo, concentra retração de apenas 0,14% no acumulado deste mês (de 31 de março a 11 de abril), fechando a R$ 2,7603/lp na terça-feira (11).

Segundo pesquisadores do Cepea, agentes de indústrias seguem cautelosos nas aquisições de novos lotes, enquanto cotonicultores estão firmes nos preços de venda. Com o produtor menos flexível, a indústria tem adquirido lotes de tradings e de comerciantes. Ainda assim, grande parte desses compradores segue firme nos valores de aquisição, tanto para entregas rápidas como para os próximos meses. Neste cenário, poucos negócios têm sido registrados, especialmente para entrega no curto prazo.

 

Uva: preço da Itália sobe 24% na Ceagesp

Os preços das uvas finas subiram no atacado paulista na última semana, devido à menor disponibilidade de algumas variedades nas praças produtoras. Com a finalização da safra de Pilar do Sul (SP), as cotações dos últimos lotes recebidos da variedade Itália subiram 24,7% na Ceagesp, em comparação com a semana anterior.

Além disso, segundo pesquisadores do Hortifruti/Cepea, as cotações das uvas provenientes do Vale do São Francisco (PE/BA) aumentaram, principalmente das variedades com semente (Itália e a Benitaka), por conta da demanda elevada, da baixa oferta e da distância de São Paulo, o que normalmente torna as uvas do Nordeste mais caras que as do estado paulista, devido ao frete.

Confira mais informações no site www.hfbrasil.org.br.

 

 

Fonte: Cepea/Esalq

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