Esqueça aquela máxima de que para comer de forma saudável é preciso se atentar aos nutrientes dos alimentos e aos benefícios que eles proporcionam à saúde. Também não vale apelar para as dietas da moda: que evitam ou reduzem o consumo de carboidratos, glúten, lactose, produtos de origem animal… nada disso! A onda agora é comer comida “de verdade”, aquela conhecida como “comida da vovó”. Na matéria de capa deste mês, a equipe da revista Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, explica com detalhes o conceito de comida “de verdade” proposto pelo “Guia Alimentar para a População Brasileira”, elaborado pelo Ministério da Saúde (MS).
A alimentação saudável sugerida pelo Guia deve incluir cada vez mais produtos in natura – em que os hortifrútis reinam quase absolutos –, reduzir os processados e evitar os ultraprocessados, que têm grande quantidade de açúcar, sal e gordura na composição.
O setor de hortifrúti pode, então, aproveitar esta busca por uma alimentação mais saudável para elevar o consumo de frutas e hortaliças neste delicado momento de crise econômica. Segundo a equipe do Hortifruti/Cepea, com orçamento mais restrito, as famílias passaram a realizar boa parte de suas refeições em casa, tendo maior contato com o alimento durante a sua escolha, compra e preparo o que já é um bom avanço para o setor produtivo.
Lanchinho de “verdade” é mais saudável e barato
Embora alguns legumes, verduras e frutas possam ter preço superior à média dos valores dos alimentos ultraprocessados, o gasto total de uma alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados ainda é menor no Brasil do que a baseada nos ultraprocessados. A equipe da revista HF Brasil sugere que, com R$ 3,00, é possível comprar, em média, seis bananas ou uma única barrinha de cereal.
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Fonte: Cepea