O primeiro bimestre de 2017 para boi, suíno e frango

O segundo mês do ano vai terminando e apenas o suíno vivo completa o bimestre com preço superior ao de idêntico período de 2016. Mas – verdade seja dita – não porque o desempenho atual seja excepcional e sim porque há um ano os valores recebidos pelo setor foram extremamente baixos.

De toda forma, o suíno vive momento melhor que o do frango vivo e do boi em pé, cujos preços, no bimestre, são negativos em relação a 2016 e, em dois anos, permanecem aquém da inflação acumulada no período.

Já em relação a 2014 somente o boi, apesar dos percalços atuais, permanece com evolução de preços superior ao índice de inflação. E, neste caso, a maior perda continua sendo a do frango vivo que, frente a uma inflação próxima de 25%, obteve incremento de preço qual mal passa dos 10%.

No campo das matérias-primas do frango, o milho também registra significativa redução anual, com queda de 15%. Mas continua com preços 25% e 30% superiores aos registrados, respectivamente, há três anos e dois anos.

Ainda em termos de matérias-primas, a única a registrar evolução negativa de preço anual, bienal e trienal é o farelo de soja, ora alcançando o menor valor dos últimos quatro primeiros bimestres. Efeito, sem dúvida, da super safra de soja – brasileira e mundial.

 

Fonte: AviSite

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