Pelo segundo dia consecutivo, os contratos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta, com os principais vencimentos registrando ganhos de 0,50 centavos. O vencimento março/17 fechou cotado a US$ 3,61, enquanto o maio/17 fechou a US$ 3,67 ¾ o bushel.
Segundo as agências internacionais, os preços da commodity subiram, mais uma vez, acompanhando os ganhos registrados no petróleo. No final da tarde, o barril era negociado a US$ 52,87. De modo geral, o mercado segue sem grandes novidades, já que os fundamentos são amplamente conhecidos.
O comportamento do clima na América do Sul e, consequentemente, o desenvolvimento das safra no Brasil e na Argentina tem sido observado pelo mercado. “A persistência de um clima favorável nas principais regiões de cultivo no Brasil acaba limitando o potencial de alta “, disse o analista de mercado Tobin Gorey, em entrevista ao portal Agrimoney.com.
O mercado acompanham a reunião do Federal Reserve, que será realizada nesta quarta-feira (14). A expectativa é que banco central americano anuncie seu primeiro aumento na taxa de juros em um ano. Segundo a Reuters, ainda há especulações sobre aumentos maiores nas taxas de juros depois da eleição de Donald Trump.
Mercado interno
Os preços do milho registraram leves movimentações no mercado doméstico. Segundo levantamento do Notícias Agrícolas, em Sorriso (MT), a saca subiu 4,35%, cotada a R$ 24,00. Em Mato Grosso do Sul, em São Gabriel do Oeste, a alta foi de 1,79%, com a saca cotada a R$ 28,50 e em Campo Grande, a alta foi de 1,75%, com a saca cotada a R$ 29,00.
Em Itapeva (SP), a saca subiu 0,73%, cotada a R$ 33,21. No Porto de Paranaguá, a saca subiu 2,86%, cotada a R$ 36,00.
A saca cedeu 5,26% em Uberlândia (MG), cotada a R$ 36,00. Em Ponta Grossa (PR), a perda foi de 2,78%, com a saca cotada a R$ 35,00. Em Mato Grosso, nas praças de Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, a saca caiu 2,04%, cotada a R$ 24,00. Em Jataí (GO), a queda de 1,69%, com a saca cotada a R$ 29,00. As demais praças apresentaram estabilidade nesta terça-feira.
No início da semana, o Cepea já havia reportado que em algumas praças os preços voltaram a registrar oscilações positivas diante do aumento da presença de compradores no mercado. Contudo, é preciso levar em consideração as boas condições das lavouras de milho da safra de verão. Além disso, há questão das importações e das exportações, que foram revisadas, o que levou em um aumento nos estoques de passagem da safra de 2015/16, de acordo com a última estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Na BM&F Bovespa, o dia também foi de leves movimentações, uma vez que, os principais vencimentos do milho encerraram o dia em campo misto. As primeiras posições subiram entre 0,91% e 0,16%, com o vencimento janeiro/17 cotado a R$ 38,85/saca e o março/17 a R$ 37,59/saca. As posições mais longas recuaram entre 0,45% e 0,89%, com o contrato setembro/17 cotado a R$ 33,50/saca.
As cotações foram influenciadas pelo dólar. A moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 0,58%, cotada a R$ 3,3260 para a venda.
Fonte: Notícias Agrícolas
