As carnes iniciaram junho com o melhor desempenho dos últimos sete meses, mas continuam com resultados aquém dos registrados no mesmo mês do ano passado.
Ou seja: considerada a receita cambial obtida na primeira semana de junho (1 a 4, três dias úteis), o valor registrado foi, pela média diária, 3,5% superior ao de maio passado ou – o que é ainda melhor – quase 36% maior que o de janeiro deste ano. A despeito, porém, desses resultados, a receita das carnes permanece 1,2% menor que a de junho de 2015.
O desempenho negativo, no entanto, tende a ser revertido no decorrer do mês, pois os resultados atuais sugerem aumento de mais de 25% na receita cambial da carne suína e de quase 10% na de carne bovina. Assim, apenas a carne de frango sinaliza estabilidade de receita em relação a junho do ano passado.
Mas a possível estabilidade não se estende ao volume que, por ora, sugere incremento anual da ordem de 13%. Porém, novamente, são as carnes bovina e suína que tendem a registrar os melhores resultados já que projetam, no momento, aumentos de volume de 24% e 68%, respectivamente.
Infelizmente, todos os indicadores relativos ao preço médio continuam negativos, não dando sinais de reversão no curto prazo, pois os índices de redução ainda são elevados. Dessa forma, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, o preço médio atual da carne suína apresenta redução de quase 25%, o da carne bovina de 13% e o da carne de frango de 11%.
Fonte: AviSite