Boi Gordo: Preços firmes com oferta restrita; em Araçatuba-SP a referência subiu para R$ 153,00/@
Os preços do boi gordo estão firmes nesta segunda-feira. A oferta está restrita.
A maior parte dos frigoríficos está com programações de abate curtas, de três dias, em média, fazendo com que aumente a pressão de compra.
Algumas indústrias ainda aguardam o comportamento do mercado para definição das ofertas de compra, no entanto, não há expectativa de redução dos preços ofertados, por enquanto.
Em São Paulo houve alta na cotação de referência, atualmente em R$153,00/@, à vista, em Araçatuba-SP.
Mesmo com as sucessivas altas no preço do boi gordo em todo o País, o consumo de carne tem sido um fator de cautela.
Com o distanciamento do feriado de Carnaval, quando os estoques ficaram mais enxutos, e com a entrada da segunda quinzena do mês, quando as vendas costumam cair, há resistência para valorizações mais expressivas da arroba.
Como estratégia de controle dos estoques e devido à oferta restrita de boiadas, alguns frigoríficos têm optado pela redução dos abates.
Frango Vivo: Preços reagem em São Paulo e Minas Gerais nesta 2ª feira
Após semanas de estabilidade, o mercado de frango vivo registrou algumas reações de preços nesta segunda-feira (15). Em Minas Gerais as cotações subiram R$ 0,10 e a referência do estado passa a ser de R$ 2,65/kg. Em São Paulo o aumento também foi de R$ 0,10 e os negócios estão em R$ 2,60/kg. Na última sexta-feira, as cotações médias subiram também em Santa Catarina, que tem referência em R$ 2,39/kg.
Na semana anterior, a movimentação no mercado foi fraca devido ao feriado de Carnaval. De acordo com a Scot Consultoria, apesar dos preços estáveis para o vivo, a semana registrou altas consideráveis no atacado. “O movimento do atacado ocorreu em bons volumes, os compradores se abasteceram bem para o final de semana prolongado e também contando com o incremento do consumo devido à chegada dos salários”, aponta a consultoria.
O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, aponta que esta procura pela proteína no atacado pode sustentar os preços para o vivo, apesar de ainda existir um excedente na oferta de animais. “Para o curto prazo, no entanto, a tendência é de recuo nas cotações, por conta da demanda retraída na segunda metade do mês”, projeta.
Os custos de produção seguem como preocupação para o setor. Na última, a Embrapa Suínos e Aves divulgou dados de custos de produção atualizados para janeiro. O índice medido pela instituição – o ICPFrango/Embrapa – aponta que houve um aumento de 7,98% na comparação com dezembro de 2015, chegando aos 216,83 pontos. Em um ano, a alta nos custos de produção é de 22,64%. A nutrição é fator que apresenta maior alta, de 7,31%.
Exportações
Nesta segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) trouxe números parciais de embarques de carne de frango in natura em fevereiro, que continuam registrando crescimento. Em volume, as exportações chegam a 135.700 toneladas, com média diária 17.000 toneladas.
Comparando a volume diário do mês de janeiro, o crescimento é de 18,5% no período, enquanto que em relação a dezembro de 2015 ocorreu aumento de 14%. Em receita, os embarques somaram US$ 184.7 milhões, em que o valor por tonelada ficou em US$ 1.361,0.
Suíno Vivo: Preços reagem em São Paulo nesta 2ª feira; Santa Catarina têm negócios acima da referência
Nesta segunda-feira (15), novos preços foram definidos para algumas das principais praças de comercialização. Em São Paulo, após semanas de pressão, a bolsa de suínos definiu aumento na referência para os próximos dias. De acordo com informações da APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), os negócios devem acontecer entre R$ 64,00 e R$ 65,00/@ – o mesmo que R$ 3,41 a R$ 3,47/kg. Com o feriado de Carnaval, na última semana não houve definição.
Além da praça paulista, a ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) divulgou sua pesquisa semanal de preços. Após semanas de baixas, a cotação média dos produtores independentes permanece em R$ 3,14/kg. Para os integrados, o preço médio pago aos produtores ficou em R$ 2,89/kg, uma baixa de R$ 0,02. Por mais uma semana, o valor médio pago pela saca de milho no estado teve uma nova alta. Nesta semana, os preços ficaram em R$ 38,60 por saca.
Já os suinocultores de Santa Catarina tiveram boas notícias neste início de semana. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, houve um crescimento na procura por animais por parte da indústria no final da última semana, visto que o feriado de Carnaval interrompeu abates por alguns dias. Com referência de R$ 3,05/kg definido pela bolsa de suínos no estado, já existe registro de negócios entre R$ 3,10/kg e R$ 3,15/kg.
Por outro lado, o presidente ressalta que a margem dos suinocultores continua apertada, após as altas registradas para os insumos – milho e farelo de soja – e baixa nas cotações na última semana. Veja a tabela de custos de produção divulgada pela ACCS:
Além disto, o índice de custo de produção elaborado pela Embrapa Suínos e Aves também registrou alta em janeiro. O ICPSuíno/Embrapa atingiu 216,24 pontos. Em comparação com dezembro de 2015, houve um aumento de 6,21%, enquanto em um ano, o aumento é de 21,90%.
Exportações
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou na tarde desta segunda-feira, números parciais de embarques do mês de fevereiro para a carne suína in natura. Até a segunda semana do mês, foram embarcadas 23.000 toneladas, com média diária de 2.900 toneladas.
Em comparação com janeiro, a quantidade por dia registra um aumento de 46,8%, enquanto em relação ao mesmo período de 2015, o crescimento é de 135,2%. Já em receita, os embarques somam US$ 40.3 milhões, em que o valor por tonelada é de US$ 1.750,8.
Fonte: Notícias Agrícolas