Chuvas e temperaturas elevadas favorecem as lavouras de milho no RS

As condições climáticas registradas na última semana, assim como na anterior, seguem favorecendo a cultura do milho no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (17/12), as lavouras apresentam um potencial produtivo acima da média. Foto: Kátia Marcon.
As condições climáticas registradas na última semana, assim como na anterior, seguem favorecendo a cultura do milho no Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (17/12), as lavouras apresentam um potencial produtivo acima da média. Foto: Kátia Marcon.

As constantes chuvas registradas nas principais regiões produtoras do grão, aliadas às temperaturas elevadas, têm contribuído para o bom desenvolvimento das lavouras, já que 63% delas estão nas fases de floração e enchimento de grãos, momento em que ficam suscetíveis à falta de umidade do solo, explicam os técnicos da Emater/RS-Ascar.

Nas plantações de milho semeadas recentemente, que se encontram em desenvolvimento vegetativo, os produtores estão aplicando nitrogênio em cobertura, com a intenção de garantir uma boa produção. Entre aquelas plantadas no início do período recomendado, aproximadamente 1% já estão maduras para a colheita, que deverá iniciar no mês de janeiro.

Em relação à soja, a área plantada já atinge 93% do total previsto para esta safra, registrando apenas uma pequena evolução de cinco pontos percentuais em relação ao período anterior, pois as chuvas e o excesso de umidade atrapalharam a semeadura. Em geral, as áreas em que a leguminosa é cultivada no Estado se encontram em germinação e desenvolvimento vegetativo e as lavouras que possuem plantas com mais de 15 cm de altura apresentam bom aspecto, avaliam os extensionistas da Emater/RS-Ascar. Nos locais em que o plantio ocorreu precocemente, o desenvolvimento também é considerado bom e os produtores monitoram a presença de doenças fúngicas.

Em alguns pontos, os sojicultores precisaram fazer o replantio, principalmente nas cabeceiras, em função do manejo inadequado do solo (plantio morro abaixo, extinção de terraços) e em áreas que tiveram a morte das plântulas causada por fungos ou devido à compactação da camada superficial pelo impacto da gota da chuva, formando o selamento do solo superficial, que impediu uma germinação uniforme. Em algumas propriedades, o plantio está sendo realizado pela terceira vez, o que aumenta os custos e faz com que as lavouras não apresentam o mesmo stand de plantas em toda sua extensão, mostrando bolsões com número de plantas abaixo do ideal.

Fonte: Emater/RS-Ascar

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