Conhecimento e capacitação são os caminhos para o desenvolvimento sustentável

Ronaldo de Albuquerque, diretor da SNA, questiona até que ponto o uso dos recursos naturais é racional e de que forma podemos metodizar essa racionalização   FOTO - Arquivo/SNA
Diretor da SNA, Ronaldo de Albuquerque questiona até que ponto o uso dos recursos naturais é racional e de que forma podemos metodizar essa racionalização. Foto: Arquivo SNA

Difundir e aumentar o conhecimento da população, especialmente do produtor rural, sobre biodiversidade e ecossistemas, para compartilhar informações genéticas obtidas em diversas áreas do Brasil, e permitir o acesso de instituições regionais à capacitação científica e tecnológica. Estas ações, de acordo com o diretor da Sociedade Nacional de Agricultura, Ronaldo de Albuquerque, são fundamentais para que o País atinja um nível de excelência em desenvolvimento sustentável.

“Precisamos sempre introduzir no Brasil os mais importantes avanços da ciência e tecnologia para o aproveitamento adequado dos seus recursos naturais e a recuperação das suas áreas degradadas”, ressaltou Albuquerque lembrando que, atualmente, “a condição de vida é medida pela qualidade do ar, da água e dos alimentos”.

RECURSOS NATURAIS

No entanto, o grande questionamento, para o diretor da SNA, é saber até que ponto a utilização dos recursos da natureza será racional e como metodizar essa racionalização.

Nesse sentido, Albuquerque cita um estudo clássico sobre o assunto. “A dificuldade de saber até onde a utilização dos recursos da natureza será racional foi abordada de maneira exemplar na obra ‘Manual de Direito Agrário’, de Octavio Mello Alvarenga”.

“Segundo o autor, não é fácil garantir, no caso do uso dos recursos naturais, que nenhum valor econômico, recreativo, educacional ou humano seja posto de lado. Diante disso, concordo que as pessoas devam aprender as possíveis consequências da utilização desses recursos em cada situação. Conforme observou Alvarenga, algumas práticas são, naturalmente, perniciosas, e outras benéficas, e a maior parte é uma mistura de bons e maus efeitos sobre o meio ambiente e sobre os seres humanos”.

NOVO PADRÃO

Para Albuquerque, somente a mudança de hábito e de consciência das populações podem permitir um real avanço nas questões referentes à sustentabilidade. Porém, ele acredita que existe ainda um longo caminho a seguir, mesmo reconhecendo a existência de várias iniciativas no setor.

“As pessoas necessitam aos poucos alterar sua conduta, e as sociedades devem começar a aceitar um novo padrão de comportamento, desencorajando o que for incompatível com a maneira sustentável de viver. A população também deve respeitar os limites dos ecossistemas, que podem sustentar os moradores locais e manter os serviços ambientais”, declara o diretor da SNA.

CONSERVAÇÃO

Para ele, esse desenvolvimento é essencial, inclusive para os setores agrícola, florestal e pesqueiro, pois conserva a terra, a água, os recursos genéticos vegetais e animais, e não degrada o meio ambiente. “É tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente aceitável”, conclui.

Por equipe SNA/RJ

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