Com a elevada disponibilidade de mandioca no campo e com o período de safra se aproximando, produtores passaram a intensificar a colheita da raiz na semana passada. Esse cenário foi reforçado, ainda, pelo acordo realizado entre produtores e indústrias do Paraná – pela remuneração de R$ 201,25/ton. (R$ 0,35/grama de amido) – e pelas necessidades de liberação de áreas de arrendamentos e de “fazer caixa”. A maior disponibilidade de matéria-prima, por sua vez, elevou o volume de raízes processadas na indústria de fécula.
No Paraná, representantes da indústria apontam que há certa dificuldade em se abastecer com mandioca proveniente do acordo e, com isso, parte expressiva das negociações ocorre em valores mais baixos. A maioria das farinheiras tem negociado no mercado spot por conta da falta de liquidez para o produto final. Em Mato Grosso do Sul, a colheita somente foi retomada após fecularias terem aumentado a remuneração. Como resultado, os preços da mandioca tiveram comportamentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo CEPEA.
Fonte: Cepea/Esalq