O quadro abaixo traz o quadro de principais importadores de carne de frango dos EUA nos 12 meses encerrados em janeiro de 2015 (último dado divulgado), comparando-o com idêntico período anterior.
Como se constata, há redução de volume não apenas entre os 10 primeiros, mas também entre os demais importadores. Mas a queda de 2,74% observada nesses 12 meses foi influenciada principalmente pelos líderes, pois a redução dos “demais” não chegou a 2%, enquanto a dos 10 primeiros importadores foi de quase 3,5%.
É provável que o mesmo quadro se repita em fevereiro, com pequenas variações. Mas, com certeza, não em março corrente já que até a última sexta-feira, pelos menos 40 desses importadores haviam declarado embargo – parcial ou total – ao produto norte-americano.
México, Canadá (ambos parcialmente), China, Coreia do Sul (ambos totalmente) estão entre os países com restrição à carne de frango e a outros produtos avícolas dos EUA. É a resposta ao surgimento no país de novos focos de Influenza Aviária, desta vez nos estados sob a influência da chamada “rota migratória do Mississipi”.
Os primeiros casos de Influenza Aviária na América do Norte na presente estação (inverno no Hemisfério Norte) ocorreram na rota migratória do Pacífico, caminho de aves migratórias que passa pela Colúmbia Britânica (no Canadá) e pelos estados de Washington, Oregon e Califórnia, nos EUA. Pois nesses quatro locais houve casos de Influenza Aviária, a maioria deles em aves de planteis não comerciais.
Na rota do Mississipi – que passa pela região central dos EUA, acompanha o rio Mississipi e segue em direção ao sul pelo golfo do México – a situação vem sendo diferente. Porque ela passa por regiões de alta densidade avícola. Por isso, agora, o vírus vem atingindo planteis comerciais, sobretudo de perus.
Kansas, Minnesota, Missouri e Arkansas estão entre os estados com surtos de H5N2. Senão totalmente, está em risco um mercado que em 2014 rendeu divisas da ordem de US$5.7 bilhões para a avicultura norte-americana e os EUA.
Fonte: AviSite
