Mesmo passados 10 anos, em 2024 os três estados do Sul, em conjunto, permanecerão como os principais produtores de carne de frango do Brasil. Mas a participação regional recuará em torno de 3%, caindo dos atuais 61% para 59%.
Bem maior, porém, deve ser o índice de queda da Região Sudeste: menos 14%. O que significa redução de participação dos atuais 21% para cerca de 18%.
Quem ganha em relação a essas duas perdas é a Região Centro-Oeste, cuja produção de carne de frango tende a passar de 14% para 19% do total nacional. Um aumento de mais de 35% que significa, também, tornar-se a segunda maior Região produtora do País.
As projeções para as Regiões Nordeste e Norte sugerem manutenção do status atual, com participação de, respectivamente, 3% e 1% do total produzido nacionalmente.
Notar, de toda forma, que em todas as Regiões haverá aumento de produção – ora previsto em pouco mais de 27%, o que significar passar de 12,3 milhões de toneladas (2013) para 15,7 milhões de toneladas (2024).
Com isso, o volume de carne de frango produzido na Região Sudeste aumentaria pouco mais de 9%, no Sul 23%, no Norte e Nordeste 28% e na Região Centro-Oeste 73%.
As previsões são do Departamento do Agronegócio da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (FIESP) e estão disponíveis no Outlook FIESP 2024, estudo com projeções do agronegócio brasileiro.
Fonte: Canal do Produtor