Após uma série de reuniões nos últimos dois meses com a participação direta da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), produtores e indústrias de tomate do Estado chegaram a acordos sobre diversos pontos em relação às principais dificuldades e gargalos da produção em Goiás.
A reunião da Subcomissão de Tomate foi realizada na última semana de novembro e contou com a participação de parte do corpo técnico da Faeg, de produtores e dos representantes das indústrias de tomate do Estado.
Segundo o gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Novaes, a reunião foi realizada de modo a sanar todos os problemas técnicos e operacionais ocorridos durante a safra de 2014. Além disso, afirmou que a instituição se coloca à disposição para auxiliar no estabelecimento de parcerias para a safra de 2015 no que se refere à realização de contratos entre produtores e indústrias.
“A Faeg se coloca como interlocutora dos produtores de tomate no que julgar necessário para manter a parceria com as indústrias de tomate do Estado”, garantiu Edson.
O gerente ainda ressaltou que foram realizadas sete reuniões nos últimos dois meses com o objetivo de ampliar a parceria entre as indústrias de tomate e os produtores, visando contribuir com a melhoria de toda a cadeia.
“A Federação realizou encontros com todas as indústrias de tomate de Goiás e está orientando seus produtores a elaborarem contratos que sejam bons para ambos os lados”, lembrou.
A REUNIÃO
Durante a realização do encontro, ficou decidido que os produtores enviariam para a Faeg todos os contratos a serem firmados. Segundo a consultora técnica do Senar para a área de Irrigação e Meio Ambiente, Jordana Sara, o objetivo da ação é proporcionar aos produtores uma análise conjunta para a próxima safra, evitando que o setor encontre novos problemas como os enfrentados durante este ano.
“A Faeg vai discutir junto com o produtor a questão contratual e passar orientações sobre os contratos a serem assinados para 2015”, afirmou Jordana.
Entre os demais tópicos da reunião, foram destacadas a necessidade de apresentar garantia de produtividade para os produtores que produzem o tomate de risco, mais susceptíveis aos problemas decorrentes de questões climáticas.
Também foi levantada a possibilidade de existir termos nos contratos sobre indenizações em caso de perdas por atrasos nas colheitas por parte dos produtores ou das indústrias.
Outra demanda apresentada na reunião foi quanto à classificação do tomate, uma vez que é realizada pelas indústrias e tem gerado algumas reclamações quanto à avaliação.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Faeg