Boi
Os mercados de animais para reposição, para abate e também de carne com osso seguem firmes neste final de agosto. Segundo pesquisadores do CEPEA, as ofertas são consideradas baixas em relação aos interesses de compra, que tem aumentado, mas pontualmente. Com isso, os preços do bezerro, do boi magro, do boi gordo e da carne vêm se sustentando. Apesar do cenário parecer favorável ao pecuarista, agentes ligados à atividade de cria, de recria e de engorda não se mostram satisfeitos com os preços que estão sendo obtidos com a venda de seus animais, ainda segundo levantamento do CEPEA.
Suínos
Os preços do suíno vivo seguem em alta no mercado independente. Segundo pesquisadores do CEPEA, o impulso continua vindo da oferta restrita de animais em peso ideal para abate. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a média da parcial de agosto (até o dia 27) é de R$ 8,39 o quilo, forte alta de 9,30% em relação à de julho. Trata-se da maior alta mensal desde agosto de 2014, quando a variação foi de 9,50%. Naquela época, as cotações vinham sendo influenciadas por vendas mais aquecidas da carne que aumentaram com força a demanda de frigoríficos por novos lotes e pela oferta enxuta, ainda segundo pesquisadores do CEPEA.