Boi: Mercado encerra julho com negócios estáveis

No acumulado de julho (até o dia 30), o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 registrava uma alta de 3,30%, fechando aos R$ 232,60 nessa terça-feira, 30 – Imagem de nuraghies no Freepik

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As negociações pecuárias encerraram julho estáveis, refletindo o equilíbrio efetivo das forças de oferta e demanda no mercado local. Segundo pesquisadores do CEPEA, como parte das escalas já está reservada com animais de confinamentos, a busca por novos lotes no mercado spot tem sido feita com muita cautela.

Com isso, a indústria consegue evitar novos ajustes da arroba num momento de oferta reduzida, enquanto aguarda por definições nas vendas domésticas de carne. No curtíssimo prazo, pesquisadores do CEPEA indicam que alguma expectativa de aumento de consumo até tem sido alimentada por agentes ligados à indústria, em função da proximidade do Dia dos Pais, mas, até o momento, não há mudanças importantes no segmento varejista.

No acumulado de julho (até o dia 30), o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 registrava uma alta de 3,30%, fechando aos R$ 232,60 nessa terça-feira, 30.

Suínos

Levantamentos do CEPEA mostram que os preços médios mensais do suíno vivo e da carne estão em alta há três meses seguidos. Em julho (até o dia 30), a média do animal vivo é a maior desde abril de 2021, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de junho/24), em algumas praças acompanhadas pelo CEPEA. Segundo pesquisadores, o impulso vem da maior demanda por novos lotes de suínos para abate para atender às demandas interna e externa.
Quanto às exportações, a média diária nos primeiros 20 dias úteis de julho é de 5.200 toneladas de carne suína in natura, 10,50% acima da registrada no mês passado e 15,70% superior à do mesmo período de 2023, segundo dados da Secex. Caso esse desempenho se mantenha, julho renovará o recorde de volume exportado, podendo totalizar 119.300 toneladas no mês, considerando-se toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997.
Fonte: CEPEA
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