Boi: Arroba volta à casa dos R$ 230; oferta de carne no 1º semestre é recorde

Dados revelam que o volume de carne disponível no mercado brasileiro de janeiro a junho superou em 14,43% o do mesmo período do ano passado – Foto de Markus Spiske na Unsplash

Boi

O Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 registra uma recuperação na parcial de julho, voltando para a casa dos R$ 230,00. Segundo pesquisadores do CEPEA, a baixa oferta de animais no pasto é o principal motivo dos reajustes positivos.
Para a carne, o movimento também é de reação nos preços. Segundo pesquisadores do CEPEA, além da redução do volume de animais prontos para abate, houve um aumento do consumo doméstico. No acumulado do 1º semestre, porém, as cotações do boi e das demais categorias de animais caíram, refletindo a disponibilidade recorde de carne bovina.
Cálculos do CEPEA baseados em estimativa própria da produção, em dados do IBGE e da Secex revelam que o volume de carne disponível no mercado brasileiro de janeiro a junho superou em 14,43% o do mesmo período do ano passado, registrando a marca histórica de cerca de 3.58 milhões de toneladas.

Suínos

Levantamentos do CEPEA mostram que os preços médios da carne suína têm subido fortemente no atacado da Grande São Paulo. Já a bovina registra leve alta, ao passo que a de frango está em queda. Como resultado, a competitividade da proteína suinícola diminuiu em relação às principais concorrentes.
Segundo pesquisadores do CEPEA, a carne suína vem se valorizando desde a primeira semana de junho, ganhando força no início de julho, com o impulso vindo das demandas internas e externas aquecidas. Quanto à proteína avícola, a desvalorização está atrelada sobretudo ao enfraquecimento da procura, que tem mantido baixa a liquidez no setor atacadista, ainda segundo pesquisas do CEPEA.
Fonte: CEPEA
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