“Nossa expectativa de participação neste hub é impulsionar os empreendimentos inovadores. Temos o mesmo entendimento do Iguassu Valley, ecossistema de inovação do oeste do Paraná, ou seja, o processo de incubação termina com a internacionalização. E esse hub propicia essa interface internacional, uma vez que se encontra em uma tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai)”, destaca Ana Euler. “A Embrapa está desenhando um programa que fortalece a cultura de inovação na Empresa e estimula a participação nos hubs de inovação e também induz a criação de novos hubs onde existe falta de ambientes de inovação”, reforça.
A diretora da Negócios da Embrapa entende que esta parceria trará oportunidades para diversos atores do ecossistema de inovação agropecuária brasileiro e que a capilaridade da Embrapa tem grande potencial para viabilizar novos projetos. “A Embrapa tem interesse em cooperar na promoção de negócios relacionados ao agronegócio e à inovação aberta, por meio de suas 43 unidades de pesquisa. Esta proposta possibilita ampliar a atuação da Embrapa em redes, assim como potencializar as relações com parceiros”, relata.
Ana Euler diz ainda a Embrapa pretende incentivar o protagonismo de diferentes atores sociais na definição das agendas e no acompanhamento dos resultados de pesquisa, valorizando as redes regionais de inovação nos processos de transferência de tecnologia. “Isso significa priorizar modelos de inovação aberta, com facilitação de processos de compartilhamento de recursos e competências com parceiros estratégicos”, defende.
Para o PTI, esta cooperação visa identificar oportunidades de negócios e prospecção de novos parceiros; facilitar as conexões com ambientes de inovação, produção de conteúdos e participação em eventos e iniciativas promovidos pelas instituições. “O Espaço Impulso tem objetivo de impulsionar ideias inovadoras a se transformem em iniciativas para o desenvolvimento do campo”, diz. “Tudo passa pelo adensamento tecnológico e passa pela cabeça de quem quer fazer iniciativa diferentes, jovens criativos. Para que as ideias se concretizem precisamos de um espaço de diálogo, de maturação das ideias, de desenvolvimento de produtos, ou seja, de espaços de inovação como esse”, disse Colombo.
