Rações: Produção no 1º semestre aumenta 2% e totaliza 40.5 milhões de toneladas

No 1º semestre, o Brasil produziu 40.5 milhões de toneladas de rações e concentrados – Imagem de topntp26 no Freepik

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) informou que no 1º semestre o Brasil produziu 40.5 milhões de toneladas de rações e concentrados, quase 2% mais do que no mesmo período do ano passado.

“A perspectiva no horizonte anual indica um crescimento de mais de 7% na categoria dos alimentos para cães e gatos, influenciada pelo fenômeno da humanização e apego afetivo dos tutores; e pela demanda das rações para aquacultura, com um aumento superior a 12%”, informou em nota. Para o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, o desempenho do setor reflete “o alívio no preço dos principais insumos da alimentação animal, por conta da robusta safra de grãos”, em especial o milho, “muito embora a queda da cotação da arroba do boi gordo e o grande volume de lácteos importados continuam prejudicando sobremaneira os pecuaristas de corte e os produtores de leite”.

Segundo dados do Sindirações, a produção de rações para frangos de corte foi de 18.3 milhões de toneladas, 2% acima do 1º semestre de 2022. “A estimativa é produzir 36.4 milhões de toneladas e então avançar 2% ao longo de 2023”, informou a entidade. Para os suínos, a produção foi de 10.3 milhões de toneladas (+ 1,60%) e, para o ano, a estimativa é de uma produção de 20.8 milhões de toneladas, 1% acima da de 2022. Para cães e gatos, o volume produzido no semestre foi de 1.91 milhão de toneladas (+ 4,10% acima do mesmo período de 2022), devendo chegar a 4 milhões de toneladas, 7,50% mais.

“É importante ressaltar que o provável aumento, tradicionalmente registrado ao longo dos segundos semestres, permite estimar uma produção de mais de 83 milhões de toneladas de rações e concentrados (exceto sal mineral) e vislumbrar então um aumento de aproximadamente 2% em 2023”, informou o Sindirações.

Fonte: Broadcast Agro
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