Mercado em agosto
Os preços do suíno vivo e da carne suína subiram na primeira quinzena de agosto, mas voltaram a recuar na segunda metade do mês em praticamente todas as regiões monitoradas pelo Cepea. De acordo com colaboradores, o movimento dos preços na segunda quinzena esteve atrelado à redução da demanda pela carne e à perda de competitividade da proteína em relação à carne bovina.
Preços e exportações
As exportações brasileiras de carne suína, considerando-se produtos in natura e industrializados, avançaram em agosto. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 111,5 mil toneladas da proteína no último mês, 7% a mais que em julho, porém, 2,7% abaixo do volume escoado em agosto de 2022.
Relação de troca e insumos
As quedas nas cotações do suíno vivo em agosto reduziram significativamente o poder de compra dos suinocultores frente aos principais insumos consumidos na atividade, milho e farelo de soja, sobretudo em relação ao derivado da oleaginosa.
Carnes concorrentes
As cotações médias da carcaça especial suína e da carcaça casada bovina registraram fortes recuos em agosto, ao passo que o preço do frango inteiro resfriado subiu. Nesse contexto, a proteína suinícola perdeu competitividade frente à bovina, mas ganhou em relação à de frango.