Mercado estável na última quarta-feira (30), mantendo os níveis entre R$ 190,00 em Goiás e Mato Grosso e R$ 210,00/R$ 220,00 em Minas Gerais. Feijão estável com poucos negócios e mais raras ofertas no Paraná ao redor de R$ 260,00/FOB.
Os Ministérios envolvidos com o combate à fome e de produção agrícola em Brasília têm sido muito receptivos às sugestões que temos apresentado. Já se vão anos que argumentamos da necessidade de que se incentive a produção e o consumo de feijões variados. Só faz sentido incluir o pequeno produtor na produção de feijão se ele originar feijões que tenham, na percepção do consumidor, atrativos que justifiquem eles valerem mais quando comparados com o feijão-carioca, por exemplo.
Estes produtores podem buscar atender feiras e mercados que comercializam o feijão sem o pacote, como é comum em alguns grandes centros no que é conhecido como o Mercado Municipal. Nestes centros de comercialização é comum que o consumidor pague um valor acima do que custa um feijão empacotado nos supermercados.
Também há uma lógica que defendemos que as escolas sirvam pelo menos uma refeição no dia composta do básico arroz e feijão e mais algum complemento.
Detalhe importante: que a sociedade ajude a fiscalizar a qualidade destes itens para que exista a garantia de que a qualidade esteja dentro do padrão máximo de qualidade. Se um piloto destas sugestões for levado a cabo com sucesso, a iniciativa poderá ser expandida.
Temos defendido também que a ideia de ter um Prato Brasil, sugerida pelo governo, seja implementada com uma grande e perene campanha, obviamente com ênfase ao feijão e arroz, e talvez o mais importante: esta campanha contribuirá para a saúde do brasileiro. Pensamos que assim como o marketing incutiu nos brasileiros o “queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim”, irá encontrar também meios de sensibilizar a necessidade de se ter uma dieta com comida de verdade.