Com a conclusão do primeiro trimestre da safra 2023/24 mostrando um aumento de mais de 10% na moagem acumulada de cana-de-açúcar, há muito otimismo envolvendo o ciclo. Projeções apontam que a região Centro-Sul poderá se aproximar das 600 milhões de toneladas, um patamar já testemunhado pelas usinas em anos anteriores.
Ao mesmo tempo, ainda há preocupações relacionadas ao clima. O El Niño deixou de ser apenas uma probabilidade e tende a trazer mais chuvas para o Sul e secas para o Norte e o Nordeste, podendo afetar algumas regiões canavieiras.
De olho nesse cenário, o Pecege Consultoria e Projetos trouxe um vislumbre do que os próximos meses reservam para os produtores. Durante o evento Expedição Custos Cana, o analista Raphael Delloiagono apresentou os resultados esperados para a temporada e, também, perspectivas de preço justificadas pelo contexto global.
O açúcar, por exemplo, deve ser pressionado por todo o ciclo, mantendo uma alta volatilidade enquanto notícias relacionadas ao El Niño e seus efeitos impactam o mercado. Em contrapartida, muitas usinas já possuem preços fixados, restringindo o nível de aproveitamento dos momentos de alta.
Já o etanol, com a retomada da cobrança total de impostos federais, deve ter preços firmes. Isso, entretanto, não impede que a rentabilidade siga favorável ao adoçante, o que deve manter o mix de produção das usinas voltado para a produção máxima de açúcar.
Ainda de acordo com o analista, os principais custos agroindustriais, como fertilizantes, defensivos e diesel, devem se manter estáveis, com uma leve tendência de queda. Em um panorama geral, a perspectiva do Pecege é de margens apertadas, mas ainda positivas.
No texto completo, exclusivo para assinantes NovaCana, você confere em detalhes a análise realizada pelo Pecege a respeito da safra corrente, além de perspectivas para o mercado de açúcar e etanol.