38 sucroenergéticas em 20 indicadores: Resultados da safra 2022/23 em comparação

Levantamento feito com exclusividade pelo NovaCana explora o desempenho dos principais grupos do setor ao abranger resultados líquidos, receitas, despesas, estoques, dívidas e outros números – Imagem de Joseph Mucira por Pixabay

Para o setor de açúcar e etanol, a temporada 2022/23 foi o momento de mostrar quem “fez a lição de casa” na gestão de custos e riscos. Enquanto o canavial ainda se recuperava dos efeitos da quebra vista em 2021/22, os gastos com os principais insumos subiram consideravelmente. Ao mesmo tempo, o elevado preço do açúcar no mercado internacional permitiu que as margens continuassem positivas.

Os impactos destas variáveis, entretanto, mudaram de acordo com cada companhia. Por mais que a maior parte das sucroenergéticas tenha obtido resultados líquidos positivos, teve quem contabilizou prejuízos. Além disso, mesmo com o aperto das margens para a maior parte do setor, também houve quem ampliasse os ganhos.

Ao longo dos últimos meses, o NovaCana publicou reportagens sobre o resultado individual das empresas. Agora, um levantamento com informações adicionais permite um comparativo entre estes números por meio de 20 indicadores. O objetivo é avaliar as companhias de diferentes portes de maneira mais equalizada, ainda que os negócios de características variadas tragam especificidades.

No total, 38 grupos disponibilizaram seus números publicamente; dentre eles, 33 apresentaram dados de moagem, totalizando 294,14 milhões de toneladas – o equivalente a 53,6% da produção de cana-de-açúcar da região Centro-Sul no período, que totalizou 548,28 milhões de toneladas. O volume variou das 73,46 milhões de toneladas da Raízen às 849 mil toneladas da Ipojuca.

Assim, é possível visualizar o desempenho das empresas quanto à tonelada de cana, à capacidade de gerar caixa (por meio do Ebitda ajustado, que demonstra os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, com a dedução daquilo que as empresas julgam inadequado para medir seus resultados), às dívidas, ao tamanho da empresa (dado pelo ativo ou patrimônio líquido), entre outros números.

Os dados foram coletados em diários oficiais estaduais, jornais de grande circulação e por meio de divulgação das próprias empresas. Em alguns casos, o NovaCana entrou em contato com as companhias solicitando dados complementares.

As sucroenergéticas presentes no levantamento, ordenadas pela receita líquida, são as seguintes:

– Raízen

– BP Bunge

– São Martinho

– Tereos

– Coruripe

– Zilor

– Adecoagro

– Pedra Agroindustrial

– Colombo

– Cerradinho

– Cocal

– CMAA

– Viterra Bioenergia

– Bazan

– Balbo

– Clealco

– Jalles

– Batatais

– Uisa

– Santa Adélia

– Nardini Agroindustrial

– Santa Fé

– Melhoramentos

– Cerradão

– Lins

– Bevap

– São Manoel

– Da Mata

– Bioenergética Aroeira

– Maringá

– São Domingos

– Umoe Bioenergy

– Abengoa Bioenergia

– Santa Lúcia

– Diana Bioenergia

– Furlan

– Alcoolvale

– Ipojuca

Fonte: NovaCana
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