Suíno vivo: frigoríficos fazem reajuste diante da baixa oferta de animais

Os preços do suíno vivo no mercado independente estão registrando altas atípicas neste início de ano. O motivo é a redução na disponibilidade de matérias primas.

Mas, essas cotações, que chegaram a bater recordes em algumas regiões, já começam a ter reflexo nas agroindústrias. “Com a baixa oferta do suíno vivo, frigoríficos repassaram os aumentos à carne. Mas, diante das valorizações, a demanda final se desaqueceu e a liquidez se reduziu”, disse o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em seu boletim semanal.

No atacado, as cotações atingiram recorde nominal. Segundo levantamento do Cepea a carcaça especial fechou a R$ 7,99/kg no atacado da Grande São Paulo – até então, o maior valor nominal era de R$ 7,93/kg, registrado em novembro de 2014.

O Cepea ressalta que por conta da redução na demanda os frigoríficos tem buscado alternativa para escoar o estoque. “Em algumas plantas, as atividades chegam a 50% da capacidade”.

Jacir Dariva, presidente da APS, disse que há frigoríficos demitindo funcionários no Estado devido à baixa oferta de suínos para abate. “Não temos mais suínos pesados nas granjas. Inclusive, há a informação de frigoríficos do Paraná demitindo funcionários por falta de matéria-prima”.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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