Parceria garante correto descarte das embalagens de defensivos agrícolas

Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas de Dourados (inpEV). Foto: Franciele Costa
Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas de Dourados (inpEV). Foto: Franciele Costa

O correto descarte das embalagens vazias de defensivos agrícolas é uma das principais preocupações na área de Segurança do Trabalho na Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS). A unidade iniciou um projeto-piloto com a Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas de Dourados (inpEV). A parceria não é novidade – agora, além de descartar as embalagens vazias, o Instituto tem recebido embalagens com produtos vencidos para o descarte.

“Em Mato Grosso do Sul, a cidade de Dourados tem sido pioneira nesse tipo de descarte, e começamos com a parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste””, explica a engenheira agrônoma Éldice Raniero, gerente da inpEV.

O projeto foi assunto de uma palestra ministrada durante uma capacitação de Segurança do Trabalho e Qualidade de Vida, realizada na semana passada.

“Estamos convictos que, se não avançarmos em Segurança do Trabalho, não estaremos na modernidade. As empresas que não seguem a legislação não se sustentam”, disse o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Guilherme Lafourcade Asmus.

Éldice afirma que o Brasil está exportando a tecnologia da devolução de embalagens com produtos químicos. No Brasil, segundo ela, a devolução chega a 94%. Em comparação, a Alemanha devolve 76% das embalagens. Após a palestra, os empregados da Embrapa Agropecuária Oeste que participaram da capacitação foram conhecer a Central de Recebimento de Embalagens de Dourados.

Os postos de recebimento das embalagens estão em Naviraí, Fátima do Sul e Caarapó. A central em Dourados dá a destinação final. Dez entidades e 91 empresas associadas fazem o processo da logística reversa (a embalagem com o produto que sai da indústria para o mercado consumidor volta para a indústria para se tornar uma embalagem reutilizável, desde que descartada de forma adequada, como preconiza a lei). Mas não só elas: também o agricultor, cooperativas, indústrias fabricantes, poder público (responsabilidade compartilhada) e centrais de destinação final (em Mato Grosso do Sul, são 421 centrais como a de Dourados).

De acordo com a Filosofia do Instituto, o inpEV contribui com o meio ambiente “por meio da gestão autossustentável da destinação final de embalagens vazias de produtos fitossanitários e da prestação de serviços na área de resíduos sólidos, com envolvimento e integração de todos os elos da cadeia produtiva agrícola”.

 

SEGURANÇA NO TRABALHO

As ações para melhorar a segurança no trabalho, incentivada pela Chefia Adjunta de Administração da Embrapa Agropecuária Oeste, têm sido realizada com cursos em diferentes períodos do ano há alguns anos, inclusive com atualização sobre temas já cursados, ligadas a diferentes áreas da unidade: por exemplo, uso correto, higienização, guarda, conservação e reposição de EPIs; EPIs para situações emergenciais; como lidar com incêndio, abelhas e animais peçonhentos; atualização dos cipeiros; reciclagem; cuidados ao utilizar máquinas e equipamentos; cuidados necessários em espaços confinados e trabalhos realizados em locais altos; assim como outras capacitações, tudo de acordo como a legilação trabalhista exige. No mês de agosto, durante a SIPAT 2016, e de setembro deste ano, foram dez dias com capacitação sobre Normas Regulamentadores (NRs).

As capacitações têm sido ministradas pelo Senar/MS e também pela técnica de Segurança do Trabalho da Embrapa Agropecuária Oeste, Franciele Fátima da Costa, para técnicos agrícolas, operários, tratoristas, empregados ligados ao setor de logística e pesquisadores.

“Primamos pela Segurança do Trabalho. Ela é essencial para os empregados trabalharem e terem qualidade de vida”, diz Erica Bonin, chefe adjunta de Administração da Embrapa Agropecuária Oeste.

 

Fonte: Embrapa Agropecuária Oeste

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp