Indicadores Cepea: algodão, alface e arroz

Algodão: com mercado calmo, indicador tem ligeira alta

Com o recesso de Carnaval e a finalização do semeio da nova safra, o ritmo de negociações esteve mais lento no Brasil nos últimos dias. Segundo colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), tradings estão presentes no mercado doméstico, disponibilizando lotes a valores inferiores aos do início de fevereiro.

Já cotonicultores seguem retraídos e firmes quanto aos preços. Por outro lado, na maioria dos casos, indústrias e comerciantes negociam pequenos volumes para repor estoques, ofertando valores ainda inferiores aos pedidos por vendedores.

Neste caso, a justificativa ainda é a falta de uniformidade de qualidade dos lotes e o enfraquecimento do mercado de derivados neste início de ano. De 14 a 20 de fevereiro, o Indicador do algodão Cepea/Esalq, com pagamento em oito dias, subiu ligeiro 0,3%, fechando a R$ 2,7769/lp nessa terça-feira (20/2). Na parcial de fevereiro (até o dia 20), a alta é de 0,8%.

 

Alface: menor demanda pressiona cotações em SP

As cotações das alfaces recuaram nas regiões paulistas de Ibiúna e Mogi das Cruzes nos últimos dias. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, os preços foram pressionados pela menor demanda, devido ao período de Carnaval (10 a 13/2).

Entre 12 e 16 de fevereiro, a americana teve média de R$ 7,50/caixa com 20 unidades em Ibiúna e queda de 25% frente à média da semana anterior. Quanto à crespa, a média foi de R$ 13,50/caixa com 20 unidades em Mogi das Cruzes, com recuo de 3,38%.

A qualidade das alfaces nessas praças, que era considerada satisfatória – reflexo do clima favorável, sem chuvas intensas e temperaturas mais amenas – pode ser prejudicada nesta semana, por conta do aumento das precipitações.

 

Arroz: em semana de baixa liquidez, indicador registra queda

O ritmo de comercialização do arroz em casca está lento no Rio Grande do Sul. Conforme colaboradores do Cepea, boa parte das indústrias e dos produtores demonstra baixo interesse em negociar novos lotes.

Orizicultores ofertam o produto apenas quando há necessidade de “fazer caixa”, já que estão focados no manejo da nova safra e nos leilões de Pepro e Pep, anunciados pelo governo federal para o dia 22.

Do lado comprador, beneficiadoras diminuíram o valor de suas ofertas, visto que ainda têm arroz da safra 2016/17 depositado em seus armazéns e aguardam o avanço da colheita da temporada 2017/18.

Assim, entre 14 e 20 de fevereiro, o Indicador Esalq/Senar-RS, 58% grãos inteiros registrou expressiva queda de 2,5%, fechando a R$ 34,74/saca de 50 kg nessa terça-feira (20/2). Na parcial de 2018 (até o dia 20), o indicador acumula recuo de 7%.

 

Fonte: Cepea

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